Violência nos estádios é discutida em workshop realizado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

Por LancePress!

Segundo Eduardo Carlezzo, coordenador do evento, a ideia é além de cooperar com os mais diversos órgãos, debater e apresentar soluções para a questão da violência nos estádios.

Por intermédio da Comissão de Direito Desportivo, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil realizou, na última quinta-feira, um workshop de Combate a Violência no Futebol com o intuito de ouvir as experiências e as ideia das entidades envolvidas na questão de segurança aos torcedores.

Coronel Marinho, Presidente da Comissão Estadual de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol; Flávio Zveiter, Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva; Paulo Castilho, Promotor de Justiça de São Paulo; Sergio Ribas, Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo; Juliano Belletti, ex-jogador; bem como representantes do Ministério da Justiça e da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo estavam entre os palestrantes.


Segundo Eduardo Carlezzo, coordenador do evento e secretário da Comissão de Direito Desportivo do Conselho Federal da OAB, a ideia é cooperar com os mais diversos órgãos, debater e apresentar soluções que diminuam a questão da violência nos estádios.

- A OAB pretende estabelecer um trabalho de cooperação com Ministério da Justiça e Ministério do Esporte visando debater e apresentar soluções que possam diminuir a barbárie que tomou conta de algumas praças esportivas no Brasil - disse Carlezzo.

O secretário citou ainda o exemplo da Turquia, que também convive com uma onda de violência no futebol.

- A Turquia aprovou em 2011 uma lei que criminaliza as ações violentas de torcedores no futebol. Desde então mais de 4.600 pessoas foram processadas e mais de 2.000 torcedores foram impedidos de comparecer aos estádios. Apenas em 1 dia, depois de graves acontecimentos em um jogo entre Galatasaray e Besiktas em setembro do ano passado, foram feitas 89 prisões. Por que isto não pode ser feito também no Brasil - indaga o advogado, pedindo um pouco mais de rigor com os torcedores brasileiros.


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